O
vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB),
José Augusto de Castro, disse que a possibilidade de o governo
sobretaxar mais cem produtos importados tem efeito pequeno para conter
as compras do exterior, além de afetar negativamente a imagem brasileira
fora do país. “Não sabemos quais serão os produtos sobretaxados, mas o
impacto deve ser pequeno”, disse Castro, que participou do Encontro
Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2012.
Para reforçar sua análise, Castro citou o efeito da sobretaxa para cem produtos importados anunciada em agosto. De acordo com ele, a medida atingiu apenas 4% das importações brasileiras. “É um ganho muito pequeno em relação à imagem negativa do Brasil propagada pelo mundo. Essa possibilidade de sobretaxar mais produtos em 2013 tem um efeito muito reduzido, pois cem produtos é um universo muito pequeno.”
Segundo Castro, se a taxa de câmbio estivesse 15% acima do atual patamar, de R$ 2, não haveria necessidade de medidas protecionistas como as sobretaxações. “A taxa de câmbio no Brasil é defasada. E como toda taxa de câmbio defasada, estimula importação. Se estivéssemos com a taxa de câmbio em R$ 2,30, incentivaríamos as nossas exportações e teríamos uma barreira legal contra as importações.”
Fonte: Valor / Diogo Martins
Para reforçar sua análise, Castro citou o efeito da sobretaxa para cem produtos importados anunciada em agosto. De acordo com ele, a medida atingiu apenas 4% das importações brasileiras. “É um ganho muito pequeno em relação à imagem negativa do Brasil propagada pelo mundo. Essa possibilidade de sobretaxar mais produtos em 2013 tem um efeito muito reduzido, pois cem produtos é um universo muito pequeno.”
Segundo Castro, se a taxa de câmbio estivesse 15% acima do atual patamar, de R$ 2, não haveria necessidade de medidas protecionistas como as sobretaxações. “A taxa de câmbio no Brasil é defasada. E como toda taxa de câmbio defasada, estimula importação. Se estivéssemos com a taxa de câmbio em R$ 2,30, incentivaríamos as nossas exportações e teríamos uma barreira legal contra as importações.”
Fonte: Valor / Diogo Martins
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